sábado, 25 de junho de 2011

Aumentam casos de lesão por uso de notebook (todo cuidado é pouco..)

Por: Marconi

O uso prolongado dos notebooks tem aumentado os casos de dores e lesões em ligamentos e articulações. O formato do aparelho dificulta uma boa postura durante a digitação e pode causar problemas nos ombros, cotovelos, punhos e na coluna, além de dor de cabeça.

Preocupado com a popularização dos PCs portáteis entre estudantes norte-americanos, o especialista em reabilitação Kevin Carneiro, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), cunhou o termo “laptoptite’’ – em analogia a doenças como a tendinite – para designar os problemas causados pelo aparelho. “A diferença para os desktops é que, no notebook, o monitor e o teclado estão conectados, o que dificulta o posicionamento do corpo’’, disse Carneiro.
No Brasil, a tendência é a mesma. Em 2010, as vendas de notebooks superaram pela primeira vez as de desktops – foram vendidos mais de 7 milhões de computadores portáteis, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. A preferência pelos laptops é impulsionada pela queda nos preços e a facilidade no transporte. Os efeitos já são vistos nas clínicas.

“Recebo muitos pacientes com dores. A maioria dos problemas é de postura. A pessoa deita na cama e quer resolver tudo no laptop: não dá para ficar sem dor’’, diz Paulo Randal Pires, presidente do Comitê de Mão da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). A professora universitária Patrícia Alfredo, 29, já sente o ônus da mudança. Trocou o desktop pelo notebook há seis meses e já convive com dor no pescoço, cotovelo e na cabeça e tensão nos ombros.

“Uso a mesma mesa do desktop e adquiri um suporte. Mas, por mais que eu tente posicionar o computador direito, meu braço nunca fica totalmente correto.’’ Mesmo assim, ela continua usando o notebook. “A tentação é grande, é muito fácil e carrego para todo lado.’’

MENOS TEMPO
Um estudo publicado em fevereiro na revista “Ergonomics’’ por pesquisadores da Boston University Sargent College, nos EUA, mostrou que usar o notebook por mais de quatro horas por dia já traz riscos de dores e lesões. “O ideal seria usar esse tipo de computador só para emergências e viagens’’, diz Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP. A pesquisa também avaliou o impacto do uso de cadeiras adequadas, suporte e teclado sem fio na redução de dores de 88 universitários durante três meses. O grupo que usou os acessórios apresentou menos problemas.

Como o monitor do notebook é fixo, não dá para deixá-lo na altura ideal sem a ajuda dos acessórios. No improviso, o usuário força o pescoço para baixo, tensionando ombros e coluna. Os punhos também ficam mais tensos, porque é mais difícil apoiá-los no laptop. A posição errada altera a circulação sanguínea e afeta a nutrição dos tecidos, o que pode causar inflamações. O ideal é acoplar um teclado ao aparelho, para melhorar a posição das mãos, e usar um suporte para elevar a tela à altura dos olhos. A altura das teclas deve permitir que os ombros fiquem relaxados – por isso, o notebook não deve ser usado no colo, na cama ou em mesas altas, como as de jantar.

Quanto menor o aparelho, maiores são os riscos. Teclas pequenas obrigam o usuário a adotar uma postura restrita, comprimindo músculos e gerando tensão em todo o corpo. “Um amigo se encantou com um notebook superpequeno, do Japão. Em três semanas de uso, desenvolveu uma inflamação dos tendões do cotovelo’’, diz Casarotto. Atenção também aos tablets, que devem ficar apoiados em mesas. Segurá-los causa dores nos punhos e nos dedos. Mesmo na mesa, o pescoço fica curvado para baixo, piorando a postura.

Fonte: Paraíba hoje.

http://blog.opovo.com.br/fisioterapiaesaude/aumentam-casos-de-lesao-por-uso-de-notebook/

domingo, 19 de junho de 2011

Novas carteiras informatizadas dispõem de monitores touchscreen ( Maurício Oppitz )

Equipamento consome 88% menos energia que um computador comum.


A nova carteira Touch Desk. (foto: Divulgação)

O Grupo Cequipel lança no mercado duas novas versões de carterias informatizadas: Touch Desk e Desk Tablet. O primeiro modelo possui novo design e monitor touchscreen, que, entre outras funções, permite escolher o uso ou não do mouse. O hardware utilizado tem tamanho e consumo reduzidos para evitar o aquecimento dos componentes internos. Já a carteira Desk Tablet está na mesma linha dos tablets, com tela única e multitouch, montada em estrutura com apoio triplo e regulagem de altura. Este produto está sendo utilizado como ferramenta educacional devido à alta capacidade de desempenho em aplicações de vídeo e processamento.

O equipamento consome 88% menos energia que um computador comum e opera interligado a um servidor de aplicações da internet. O programa permite que o professor coordene o conteúdo de acesso dos alunos na rede. "É o professor quem determina e libera o acesso ao uso da internet ou qualquer outro aplicativo, por exemplo. As características construtivas do produto
preservam a interatividade entre o professor e aluno dentro da sala deaula", afirma Mauro Silva, gerente de tecnologia do Grupo Cequipel.

Um outro diferencial dos produtos da empresa paranaense é o fato de serem ergonomicamente corretos. "Todos eles são pensados de forma que o aluno possa sentar-se confortavelmente e em posição adequada, evitando assim problemas de coluna, visão ou lesões. Com as carteiras informatizadas, o aluno não precisa carregar um notebook, o que diminui o peso da mochila e evita a chance de danos ou roubos", conta o diretor comercial do Grupo, Maurício Oppitz.

Além de serem modernas, as carteiras trazem conforto aos portadores de necessidades especiais, pois possibilitam a fácil acomodação de cadeirantes, pessoas com paralisia cerebral ou dificuldade locomotora. Também existem teclados especiais para cegos e entrada para fones de ouvido, o que melhora o aprendizado também das pessoas com deficiência auditiva.

Mais de 1.200 escolas já utilizam a carteira ao redor do Brasil, oito países ainda estão em negociação. Na cidade de Arajuno, no Equador, por exemplo, as crianças de comunidades indígenas já usufruem da tecnologia de 32 carteiras Desk-One. Na cidade de Bogotá, capital da Colômbia, os alunos do colégio Liceo Americano também utilizam as carteiras informatizadas.

Fonte: http://www.bemparana.com.br/index.php?n=182743&t=novas-carteiras-informatizadas-dispoem-de-monitores-touchscreen


Mais informações acesse:

www.oppitz.com.br

www.cequipel.com.br

domingo, 5 de junho de 2011

Dicas para uma coluna saudável

No processo de envelhecimento da coluna vertebral (artrose e hérnias de disco) entre as suas causas temos os esforços excessivos assim como a vida sedentária.


POSIÇÕES PREJUDICIAIS QUE DEVEM SER EVITADAS:


1) Flexões anteriores da coluna e levantar bruscamente; 2) Deslocar ou carregar objetos torcendo a coluna; 3) Levantar pesos mantendo-os afastados do seu corpo; 4) Levantar pesos arqueando a coluna para frente; 5) Manter-se por muito tempo em posições fixas, seja sentado ou em pé.

REGRAS BÁSICAS PARA PREVENÇÃO DE DORES NAS COSTAS:

1) Evitar levantar e/ou apoiar objetos no chão ou acima do nível da cabeça; 2) Recomendável carregar os objetos numa faixa entre a altura dos ombros e a altura da articulação dos dedos da mão; 3) Procurar sempre nivelar os planos de onde se retiram e ou colocam os objetos numa altura de 70-90 cm do solo; 4) Caso perceba que o objeto a ser levantado do chão seja impossível de ser erguido somente por você, peça ajuda à outra pessoa; 5) Evitar a rotação da coluna sempre que possível; 6) No transporte de objetos, evitar carregar pesos com um único membro.

EM QUALQUER TRABALHO OU ATIVIDADE LEMBRAR SEMPRE DE MUDAR DE POSIÇÃO O MAIS FREQUENTEMENTE POSSÍVEL.
EVITAR A POSIÇÃO SENTADA EM ESPECIAL COM O TRONCO FLETIDO PARA FRENTE POR TEMPO MAIOR QUE 30 A 40 MINUTOS SEGUIDOS

Fonte: http://ergonomiatecnologica.blogspot.com/2010/02/dicas-para-uma-coluna-saudavel.html

quinta-feira, 2 de junho de 2011

NOTEBOOKS MERECEM NOTA ZERO NO QUESITO ERGONOMIA - Engenheiro alerta usuários sobre as conseqüências do uso excessivo de notebooks.







Em elegância e sofisticação, os notebooks merecem nota máxima. Porém, no quesito ergonomia, os pequenos computadores merecem nota zero. Mais leves, menores, mais práticos que os computadores tradicionais, e cada vez mais baratos, os computadores portáteis atraem consumidores que nunca imaginaram ter acesso a esta tecnologia.

No fluxo dessas mudanças, está o desaparecimento dos computadores tradicionais dos escritórios, tamanha a popularização dos notebooks. “As pessoas que o têm como instrumento básico de trabalho podem ter a saúde prejudicada”, diz Osny Orselli, engenheiro de Segurança no Trabalho e especialista na prevenção de doenças musculoesqueléticas, mais conhecidas por LER (Lesões por Esforços Repetitivos).

O monitor, o teclado e o touchpad (dispositivo sensível ao toque e substituto do mouse) apresentam algumas falhas ergonômicas. O teclado, por exemplo, é pequeno e apertado e faz com que as mãos fiquem muito próximas e sem mobilidade; o mesmo ocorre com o touchpad, o qual obriga o usuário a manter os braços contraídos. Já o monitor apresenta uma altura irregular. Como os notebooks não oferecem mobilidade em relação à mesa e não permitem o uso de apoios de espumas, o risco de sofrer lesões é muito maior, se comparado ao bom e velho – porém sem mobilidade – computador tradicional.

Para resolver o problema, não é preciso abandonar os tão funcionais computadores portáteis. Alguns produtos são desenvolvidos justamente para solucionar estas falhas. Por exemplo, já existem apoios que levantam a tela do equipamento, porém, é preciso averiguar se há uma regulagem de altura. Senão, de nada adiantará.

Mesmo assim, alguns especialistas garantem que os laptops deveriam ser usados somente eventualmente. “O risco de se adquirir doenças como bursite, tendinite e síndrome do túnel do carpo, algumas LER, é doloroso é alto. O trabalhador passa muitas horas fazendo o mesmo movimento de teclar, em posição desconfortável e ergonomicamente incorreta”, afirma.